terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Tilintar de cascos

No nosso tempo a palavra casco não remetia apenas a navios e animais quadrúpedes. Casco era o nome das garrafas, do vasilhame, de bebidas. Água mineral, cervejas e refrigerantes eram vendidos em cascos retornáveis. A gente reservava um canto da área de serviço ou lavanderia para juntar as garrafas vazias que serviriam para trocar por outras cheias na compra, geralmente nos fins de semana ou véspera de dias de festa. Tínhamos que tomar o cuidado de não deixar acumular líquido e acomodar as quantidades maiores em engradados, quando tinha. As peças quebradas se tornavam descartáveis. Uma realidade bem diferente da era PET. O casco de Fanta era o mais legal, com seus anéis. O da Coca-Cola tinha gomos e o do Taí um bico em forma de cone. É isso mesmo?