sábado, 4 de agosto de 2012

Fanfarra de 7 de Setembro

A palavra tarol ainda reverbera no meu ouvido e meu estômago ainda faz eco para o bumbo. Ta-ra-ra-ra! Tum-tum-tum! Todo ano éramos convocados pelo calendário escolar e municipal a participar de uma atividade cívica de grande escala, pelas ruas e sob o sol de Curvelo. O Sete de Setembro era uma farra, aliás uma fanfarra. Os ensaios consumiam semanas de véspera. Os integrantes da banda escolar cadenciavam a marcha dos alunos, que saíam em filas por classes. Os pelotões eram separados por balizas, aquelas meninas com bastões. Também tinha os alunos que levavam faixas e bandeiras de sua agremiação. Os cidadãos todos vinham nos ver e os familiares ficavam orgulhosos dos seus meninos e meninas uniformizados. Alguns vinham até caracterizados por algum personagem histórico ou fazendo a figuração deste. Depois da jornada patriótica no feriado, a dispersão e o retorno para a casa. O cortejo incluía também as forças fardadas da cidade, os policiais e militares. Tudo bonito.