domingo, 9 de agosto de 2009

Boi da cara preta

Viver num dos maiores pólos criadores de zebu e guzerá do mundo acaba nos expondo à cultura dos currais, mesmo que não frenquentemos sítios e fazendas. Fincados no meio urbano curvelano víamos o desfile de fazendeiros e empregados rurais, no comércio, de passagem, em busca de serviços. O leite da região movimenta o maior dos negócios da cooperativa agropecuária local e o parque de exposições apresentava, pelo menos uma vez por ano, animais chifrudos de grandes portes. Meninos da cidade, conhecíamos desde cedo essa fauna e não nos assustávamos com a careta do boi-boi-boi da cara preta. Até hoje me arrependo de não ter comprado um chapéu de couro ou me deixar ser fotografado ao lado de um boi premiado.

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