domingo, 6 de junho de 2010

Gravado na memória

A nostalgia parece não ter fim. Lembre-me esses dias do velho gravador que ganhei no começo da adolescência. Era aqueles que a gente carregava numa capa de couro com alça, deixando abertas as teclas e a entrada da fita K7. Numa época em que não havia youtube e dvds, usávamos o gravador como álbum de figurinhas sonoras, para mostrar aos amigos. Lembro de ter gravado um trecho de Capitão Blood, com Errol Flyn, diretamente pescado da Sessão da Tarde. Meu irmão, por sua vez, gravou uma fala do musical Hair. Ali capturei minha imitação de um galo carijó e outras besteiras. Mais esperto foi a brincadeira nossa de simular diálogo com um robô, deixando trechos mudos seguidos de espaços com respostas gravadas para as esperadas perguntas nossas. Onde será que estão essas fitas?

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